quarta-feira, março 29, 2006

Política econômica

Qual a plataforma ideal, na sua opinião, para um ministro da economia no Brasil diante dos atuais indicadores econômicos?

sexta-feira, março 24, 2006

Mais vale um post na mão do que dois comentários voando...

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Ora, concordamos que sempre quem diz ter a verdade, exerce uma forma de controle sobre outros. Mas, afirmo que é questão de fé acreditar na explicação científica do surgimento das coisas e do Homem. Mas, ainda, penso que a explicação científica está no mesmo patamar da explicação religiosa da origem do Homem. São explicações, de certa forma, semelhantes, que obviamente são escolhidas pelos Seres Humanos para fundar sua forma de ver o mundo. SÃO EXPLICAÇÕES NAIS QUAIS SE TEM QUE ACREDITAR!
Minha fé no Ser Humano – que é falível, sem dúvida – é eterna. Canso de ouvir pessoas dizendo que o Homem não tem mais jeito, mas se não acreditar no Homem, ele passa a valer nada, e aí, tudo que ele mesmo faz se justifica; e passa a não ter limites – e efetivamente há limites.
“Debates
Não, não acho um contra-senso tua afirmação, tampouco o sentido de que a religiosidade seria critério para avaliação de um governante eu adotei, ao contrário. O que afirmei, e reafirmo, é que (conforme publicações em diversos jornais impressos ou digitais, o candidato da “oposição”, por excelência – Alckmin – fez um discurso em que exaltou a “Tradição, Família e Religião”, e sendo ele um pessoa ligada à Opus Dei (conforme Caros Amigos – 03/06) (Opus Dei – grupo religioso católico, considerado extremamente conservador – com práticas não tão “saudáveis” segundo se escuta falar)) não será o melhor governante para o País, uma vez que os conservadores – via de regra – demonstram ser mais intolerantes com as diferenças, menos afetos a dividir o que é seu(?) com aqueles que não tem, etc. e Alckmin já demonstrou através da condução do Estado de São Paulo que é intolerante. Ruim para o estado, pior para o país!

domingo, março 19, 2006

"Debates ...

São dois os debates ou dois os vieses de uma mesma discussão (olha a gente criando e recriando o mundo - ou o Ser Humano e a sociedade).

Em primeiro lugar a política. Continuo afirmando que voto no candidato da "situação". Há, sem sombra de dúvida, uma diferença ... (continua lá no Quem controla os controladores)

sábado, março 18, 2006

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Minha participação neste debate que se iniciou na caixa de comentários do post anterior e se atualizou no Kaleidoskópio, se inicia (ou continua) com a frase que define meu Blog:

"A verdade é apenas um aspecto daquilo que chamamos "realidade". Quem diz ter a verdade, pode até não saber, mas pretende apenas ter controle sobre os outros."


Melhor dizendo, a visão social de mundo será tanto mais ampla quanto mais nos perguntarmos o por quê das coisas. Aceitar fatos como dados, seja como pré existentes ao Homem ou como naturalmente colocados de forma que não possamos mudá-los é ter uma visão mais restrita do mundo.

Obviamente, toda visão de mundo é uma questão de fé. Fé no conhecimento que funda essa visão, seja o conhecimento científico (e suas várias vertentes), o religioso ou filosófico; mas até mesmo o diálogo entre os conhecimentos é ampliado ou restringido pelo alcance das perguntas que estes se fazem.

quinta-feira, março 16, 2006

Mas acho que tudo acaba em pizza...

No páis sem ética, ou com pouca - que apenas reflete o mundo sem ética (não seria um way of life sem ética?) até a indicação do candidato a presidente pelo partido da "oposição" (háháháhá) acaba em pizza, quem dirá dos processos de cassação!
E o deputado tem a sem vergonhice de conclamar os "companheiros" (háháhá) a não darem trela para a opinião pública - isso é o máximo da "wood face".
e pra não dizer que não falei de flores, vou votar no candidato da "situação" (háháhá), uivando alguma coisa, mas vou...
E o Jabor vai morrer dizendo que não existe diferença entre esquerda e direita - ele deve ser am- bidestro (háháhá)
Já fui - vou pingar meu colírio alucinógeno!!!

quinta-feira, março 02, 2006

Será que tudo vira samba?

Fiquei triste com o resultado do carnaval carioca. Esperava ver a Unidos da Tijuca em primeiro lugar. Não pelo desfile desse ano, especificamente, que não consegui acompanhar por inteiro, mas pelo que vi em 2004, que me impressionou bastante. Sei que deve ser um critério tosco, mas não sei se os critérios dos julgadores são tão mais nobres.

Parei pra pensar sobre o "espetáculo". Como se dá a avaliação dos jurados? Que critérios são levados em conta para dar uma nota a cada escola em cada quesito? Como pode uma escola receber 10 de um jurado e 9,3 de outro num mesmo quesito? Como são escolhidos os jurados? O que deveria ser avaliado: o rigor técnico ou a empatia entre platéia, enredo e sambistas? Será que existem "campeãs" de verdade? Até que pono isso é hipocrisia? Será que esse samba também tem cheiro de pizza?

Aquela velha história... onde tem muito dinheiro envolvido é sempre bom estar com os olhos bem abertos.

Estava vendo um artigo sobre o assunto e encontrei um argumento interessante sobre o campeonato de 2004: "Está certo que estava muito bonita a Amazônia da Beija-Flor. Mas é preciso desconhecer pontos básicos da história para dar nota dez a um enredo que supõe a presença de invasores espanhóis, na Amazônia, disimando os incas, que nunca estiveram lá." (Francisco Duarte, Jornal do Comércio, 07-08/03/2004). A crítica continua e alcança a escola com que simpatizo também: "Paulo Barros, novo carnavalesco - já crismado pela imprensa badalativa como 'novo Joãozinho Trinta' - trouxe formas diferentes de alegorias dando vida a figuras vivas. [...não posso deixar de comentar que dar vida a figuras vivas parece meio esquisito, não?! Mas continuemos com o texto do garoto...] Uma nova concepção figurativa. A pirâmide da vida ou fórmula do DNA, toda de atores ensaiados, cobertos com purpurina azul, dando vida a um fato científico é notável e inovador. Os demais carros, todos com figuras humanas vivendo fatos do desfile, foram diferentes. Mas o samba-enredo do Borel não tem nível para nota dez dos quatro julgadores. O enredo, em si, se assemelha a uma feira de amostras de invenções, idéia e ameaças com cem produtos, distribuídos, condensados em 28 alas."

É... são coisas a se pensar. Achei uma página da Portela, com as justificativas dos jurados para as notas obtidas pela escola em 2004. Acho que seria criticável a coesão dos critérios dos próprios jurados.

Enfim, o carnaval está longe de poder ser reduzido a essa competição. Aliás, a dimensão tomada pelos desfiles cariocas e, agora, também paulistas, é outro espetáculo produzido pela televisão brasileira. Uma instituição que pouco está preocupada com justeza, coesão, coerência...

Quem quiser, pode ler uma boa crítica sobre o carnaval brasileiro.